4 NOVOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Pílula intravaginal
Como o nome já diz, é uma pílula para colocar dentro da vagina. Funciona como as tradicionais, inibindo a ovulação e tudo o mais. A vantagem é que, ao contrário das outras, ela não passa pelo sistema digestivo. Isso quer dizer que há muito menos chances de você ter enjôos, queimação no estômago, dor de cabeça ou outras chateações dessa espécie. No entanto, o Dr. Sérgio Cardoso garante que "sua eficácia é bem menor do que os anticoncepcionais orais e do que os endoceptivos, por exemplo." As pílulas são colocadas durante 21 dias seguidos, com um intervalo de 7 dias. A Lovelle, da Biolab Sanus, é a mais conhecida e custa em torno de R$ 10,00. É necessário lavar bem as mãozinhas antes, para evitar contaminação, ok?
Implante hormonal
Existe uma série de produtos (Norplant, Norplant-2, Uniplant, Elmetrin e Implanon) que podem ser implantados sob a pele e que liberam doses diárias de hormônios. "O Norplant, por exemplo, é uma pequena cápsula que contém um hormônio chamado etonogestrel e é introduzido embaixo da pele com um aplicador descartável, agindo como inibidor da ovulação. Sua duração é de aproximadamente três anos e sua eficácia, de 99,7%, é similar à vasectomia e à ligadura de trompas", diz o ginecologista Sérgio Cardoso. Já o Implanon é um pedacinho de plástico, cheio de progestogênio, que tem o formato de um palitinho de fósforo, com 4 cm de comprimento e 2 mm de espessura. É colocado sob a pele da região glútea ou da interna do braço ou antebraço. Os implantes podem ser retirados em qualquer momento. Esse é o contraceptivo que, no momento, mais cria polêmicas. Alguns médicos, como o Dr. Malcom Montgomery, mais conhecido como "o ginecologista das estrelas", defende publicamente o uso desse tipo de anticoncepcional, pois ele ameniza os sintomas da TPM (já que você não menstrua), os riscos de endometriose e de câncer de ovário. Outros não aconselham. A arquiteta Anelise Barbosa está decidida a fazer o implante. "Eu me casei há pouco tempo e não pretendo ficar grávida tão cedo. Por ser um método reversível, acho que não haverá problemas, porque se eu mudar de idéia e quiser um bebê, é só tirar", diz ela
Endoceptivo
É um dispositivo intra-uterino que, diferentemente do DIU, libera doses diárias de um hormônio parecido com a progesterona. "O Mirena, lançado há pouco pela Berlimed, é composto de um hormônio chamado levonorgestrel e age tornando o muco cervical hostil e espesso, o que dificulta a penetração do espermatozóide. Ele inibe a ação deles dentro do útero e das trompas. O dispositivo age por até cinco anos", explica o Dr. Sérgio Cardoso. A endocepção é indicada, especialmente, para as mulheres que já tiveram filhos, pois é mais fácil colocar. A dona-de-casa Joana Pereira colocou o dispositivo há dois meses, depois de usar o DIU por muitos anos. "Eu consultei o meu ginecologista e chegamos a conclusão de que essa era a melhor solução", afirma ela. O produto custa em média R$ 600,00 e só o seu médico pode aplicá-lo. Segundo o Dr. Nelson Soucasaux, esse tipo de método apresenta risco de perfuração uterina, aumento do sangramento menstrual, cólicas e uma maior frequência de infecções pélvicas altas.
Pílula de progestogênio


Ao contrário das pílulas convencionais, que são compostas por vários hormônios, as novas pílulas são feitas só de progestogênios (progesterona sintética), em doses mínimas. De acordo com o laboratório Organon, fabricante das pílulas Cerazette, esse hormônio sintético inibe a ovulação e altera o muco cervical, dificultando a travessia dos espermatozóides até o útero. O laboratório diz que a eficácia do produto é de 99,8%. O ginecologista Nelson Soucasaux, no entanto, diz que "estes produtos não são capazes de bloquear a função ovariana e a ovulação. Seus únicos mecanismos de ação contraceptiva são a indução das alterações endometriais, que dificultam a implantação do ovo fecundado, e o espessamento do muco cervical, que dificulta a subida dos espermatozoides para o interior do útero". O médico, que há 26 anos indica o uso de anticoncepcionais orais, acredita que a eficácia desse tipo de pílula é duvidável. "Creio que ainda é muito cedo para se dizer algo a respeito da segurança de produtos desse tipo, contendo apenas 75 microgramas de desogestrel por comprimido", diz Dr. Nelson. Polêmicas à parte, a professora Vanessa Dias trocou a antiga pílula pela de progestogênio e afirma que seu mal-estar diminuiu bastante. "Eu comecei a usar o remédio quando morava nos Estados Unidos e só agora está chegando no Brasil. Acho que por eu estar ingerindo muito menos hormônios, meu corpo está aceitando melhor o medicamento. Não fico enjoada e meus seios não doem mais, além de que parei de menstruar e achei maravilhoso", diz ela. As pílulas são tomadas sem interrupção, o que, geralmente, faz com que as mulheres não menstruem.
Fonte: blog Vix

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